Não há motivo para uma casa de queijadas ter como imagem um homem negro. É urgente atualizar símbolos colonialistas e racistas.

CASA DO PRETO

Carlos Almeida, mais conhecido por Carlos Russo, abriu em Chao de Meninos, em 1931, um pequeno estabelecimento onde vendia queijadas.

Em 1965 por motivos de saúde entregou o negócio ao seu filho José Rodrigo Inácio de Almeida. Carlos Almeida faleceu em 1972.

Carlos Almeida quando começou o fabrico das queijadas, comprou numa casa de móveis que existiu na Avenida D. Francisco de Almeida, uma figura de preto em madeira, que ali estava à venda. E assim, começou a designação de ‘’Casa do Preto’’, cuja marca mais tarde foi registada.

As Queijadas do Preto são atualmente vendidas não só na Casa do Preto em Chão de Meninos, como também em diversos locais onde tradicionalmente este tipo de doce não era vendido, como nos hipermercados.

É necessário exigir,

“Este café, com este nome terrível e o seu simbolismo racista deveria ser imediatamente encerrado e reinventado. Não é possível que num pais como Portugal, que tem uma história colonial tão devastadora, o racismo seja celebrado de uma forma tão vulgar. Que vergonha!”

“Só tenho coisas boas a dizer dos doces desta casa, mas acho muito ofensivo o nome que têm e o logótipo que ostentam na rua e nas caixas. Estamos no séc XXI e este nome é logótipo já deviam ter sido reinventado. Tenho a certeza que não iriam prejudicar a tradição da casa nem perderiam clientes. Deixo aqui exemplos : a casa da caixa preta, a casa do bolo preto, a casa do forno preto. Mudem isso! Eu não volto a ir à vossa loja até que mude o nome e o logótipo”